O que a Extinção dos Filtros do Instagram Revela Sobre o Futuro da Rede em 2025

A Meta anunciou que, a partir de 14 de janeiro de 2025, os filtros criados por terceiros não estarão mais disponíveis no Instagram. Além disso, a Meta Spark, ferramenta que permite o desenvolvimento desses filtros, será desativada, o que impedirá os criadores de acessarem suas contas para gerenciar os efeitos.

Essa decisão foi justificada por questões financeiras, com o objetivo de redirecionar investimentos para áreas estratégicas da plataforma. Assim, apenas os filtros oficiais da Meta, como o popular "Superzoom", permanecerão ativos.

Embora a mudança tenha gerado reações mistas, alguns especialistas acreditam que a redução nos filtros pode ser positiva para os usuários. Eles sugerem que a limitação dos efeitos que alteram a estética pode promover uma representação mais autêntica e saudável nas redes sociais, incentivando uma relação mais genuína com a autoimagem.

Esse movimento em direção a uma estética mais realista já é uma tendência entre grandes influenciadores, como Virgínia, Camila Loures, Mirella Santos e Juliette, que compartilham grande parte de suas rotinas diárias sem filtros. Essa autenticidade gera maior conexão com o público, que se sente próximo ao acompanhar momentos genuínos e menos editados.

Na Reach, já adotamos essa abordagem em nossos projetos para clientes. Optamos por uma produção de conteúdo que prioriza vídeos e fotos capturados diretamente pelo celular, com ajustes mínimos de iluminação, mas sem o uso de filtros exagerados. Dessa forma, o público sente que está mais perto das empresas, como se estivesse dentro do dia a dia delas.

Com a diminuição do uso de filtros, o Instagram caminha para um futuro onde autenticidade e conexão genuína estarão cada vez mais em alta. Essa tendência promete transformar a maneira como marcas e influenciadores se comunicam, valorizando mais o real e fortalecendo a relação com seus seguidores.

Texto: Christiano Fernandes e Mateus Viana

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